“Sou de direita e continuo bolsonarista”, diz Adriane Lopes (PP) após rompimento de acordo pelo PL

Em entrevista ao Jornal da Hora desta quarta-feira (10), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) falou sobre o apoio do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) a candidatura do pré-candidato Beto Pereira (PSDB). 

A atual prefeita destacou que havia um acordo para que Bolsonaro a apoiasse em sua candidatura, mas que o pacto foi quebrado unilateralmente. Adriane Lopes ainda reforçou que não houveram atitudes que pudessem ter gerado a quebra da parceria.  

“Não houve nenhum erro, nenhuma falha. O acordo estava firmado, as tratativas muito adiantadas, mas foi um acordo rompido unilateralmente e que hoje a gente está observando os resultados até no interior do estado. Mas eu respeito as decisões, eu respeito os encaminhamentos e continuo firme. Sou de direita, sou conservadora, tenho os meus princípios, meus valores e eles são imutáveis”, disse. 

A prefeita Adriane Lopes reforçou que o acordo pelo apoio de Bolsonaro estava firmado. Ela ressaltou que seguirá com sua pré-campanha ao lado de Tereza Cristina (PP), e que a quebra do pacto ocorreu pois ela e a Deputada Federal são mulheres no meio político. 

“Acordos na vida são feitos para serem cumpridos. Eu sou mulher e quando eu dou a minha palavra eu cumpro. Esse foi um acordo quebrado, e talvez por Tereza Cristina e eu sermos mulheres, ficou mais fácil quebrar este acordo na política”, disse. 

A decisão de apoiar Beto Pereira dividiu o eleitorado de Bolsonaro. Ao ser questionada a prefeita disse não acreditar que a base foi consultada pela liderança do PL, e se colocou como a alternativa da direita nas eleições de 2024. 

“A gente está observando os resultados até no interior do estado, se isso foi um acordo pensando nas próximas eleições, sem ouvir a base, não acho que teve uma escuta apurada dos participantes partidários, eu acho que foi uma decisão única e pensando no pessoal de alguma liderança que compõem o partido. Quem fez parte dos problemas do passado não pode ser a solução no futuro.

Assista a entrevista na integra