Gestores e colaboradores da Fecomércio-MS,
Sesc, Senac e IPF-MS participaram, nesta terça-feira (11), do 5º Fórum de
Sustentabilidade do Programa Ecos, com palestras sobre descarte de resíduos
sólidos e lixo eletrônicos. O Fórum é uma das ações voltada para o
desenvolvimento sustentável do Programa ECOS de Sustentabilidade, implementado
em Mato Grosso do Sul, em 2017, de forma integrada entre as entidades do
Sistema Fecomércio-MS.
“Na atualidade é impossível qualquer modelo de gestão
sustentável a longo prazo que não contemple os diversos eixos de
sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente é uma dessas perspectivas. Não
basta termos políticas desenhadas no programa se isso não for introjetado
dentro de cada um virando uma maneira de agir”, diz a superintendente da
Fecomércio-MS, Valmira Carvalho.
Durante o Fórum, a especialista em Educação Ambiental e consultora da Solurb,
Mara Calvis, explicou como é feita a coleta seletiva na Capital e sobre a
necessidade de se conhecer o que é lixo comum e o que é um resíduo
reciclável e também o que deve ser incinerado e quais os componentes cujo tratamento
fica a cargo da logística reversa, isto é, que retorna para onde foi
fabricado.
Ela lembrou que, atualmente, a coleta diária de descarte reciclável é de 25 toneladas sendo que o potencial da usina seria de 250 toneladas por dia. “Das 25 toneladas que chegam pelo menos 10 toneladas seguem para o aterro, pois são resíduos que perderam a capacidade de reciclagem, como por exemplo, uma embalagem de leite que ainda contém o produto; ao chegar à usina, o material já iniciou a degradação e não poderá mais ser reciclado”, explica. “Por tanto, é importante lavar a embalagem antes de destiná-la à reciclagem”.
Lixo eletrônico
Na segunda palestra do Fórum, foram apresentadas informações sobre como destinar corretamente os lixos eletrônicos. O presidente da organização Brasillinux, Carlos Lhamas Ferreira, explicou a importância do descarte adequado uma vez que eles concentram metais pesados, como mercúrio, chumbo e níquel, que contaminam o lençol freático. Segundo dados da organização, somente em 2018, cada brasileiro produziram 11,5 quilos de lixo eletrônico.
O Diretor da Recic.Le, Edilson Paulon lembrou que a empresa, que recolhe lixo eletrônico sem custos ao consumidor, em seis meses, coletou 90 toneladas somente na Capital e já tem cronograma fechado para seguir a 44 municípios do Estado, além das parcerias com entidades como o Sesc e Senac.
* Com informações da assessoria.