A escola cívico-militar é uma saída, o sistema realmente funciona, pontua professor Santana

Foto: Alex Nantes

O Giro Notícias desta quarta-feira (09) recebeu o professor Santana e o professor Mário Amaral. A pauta da entrevista  foi a medida anunciada pelo governo federal que pretende implementar um decreto que regulamenta a adesão ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, sendo 216 instituições até 2023 em todo país.

Este modelo de escola “cívico-militar” se trata de uma iniciativa do governo federal, oficializada em setembro deste ano. Um dos objetivos é ampliar o vínculo entre gestores, militares, estudantes, pais e responsáveis.

Mato Grosso do Sul terá duas escolas públicas militares, a partir de 2020, em Campo Grande. Esta proposta que segue programa do governo federal, será implantada na Escola Estadual Alberto Elpídio Ferreira Dias e na Escola Marçal de Souza.

A primeira unidade a receber o programa será a Escola Estadual Elpídio Ferreira Dias, no Jardim Anache. Segundo o governo, vai ser colocada em prática proposta em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar. Houve uma consulta à comunidade escolar, que teve 93% de aprovação ao projeto.

Segundo o professor Santana, o modelo de escola “cívico-militar já é muito comentado, “Eu vejo muita gente comentando sobre esse programa de escolas militares e algumas até falam mal, mas eu penso que esse projeto é uma alternativa para a melhora da educação no país”.

Já a segunda (unidade) será a Escola Estadual Marçal de Souza, no Jardim Los Angeles, que também teve aprovação de 80% da comunidade local. Lá existem 800 estudantes, no ensino fundamental e médio.

De acordo com o professor Mário Amaral, mesmo com os colégios militares, deve haver alternativas para aqueles que não concordam com o sistema. “As pessoas não podem ter o pensamento de que todo mundo quer estudar em colégio militar, eu acho que temos que oferecer alternativas, nem todo todo mundo quer esse tipo de sistema. O estado tem o papel de oferecer opções”. 

Para o funcionamento das unidades, com este novo modelo, a Secretaria de Educação irá ordenar as despesas, fazer a gestão das unidades, que vão ter um responsável pedagógico e outro da área militar, para coordenar os trabalhos do programa. Haverá a inserção de disciplina sobre a atuação militar.

Assista a entrevista na íntegra: