Por: Marcelo Nunes
Preocupado com assoreamento, e por consequência, a possibilidade de desaparecimento do Lago do Parque das Nações Indígenas, motiva manifesto de cidadãos, frequentadores do local, situado na região central
Um dos criadores do movimento “Amigos do Parque”, o economista de formação, Alfredo Sulzer lidera ato simbólico “Abraço ao Lago do Parque das Nações indígena”, que ocorrerá neste domingo, dia 17, a partir das 17 horas.
Em entrevista concedida a Rádio Hora – FM 92,3 (Programa Jornal da Hora – 7h às 8h), ele explicou o objetivo não é encontrar culpados ou inocentes, mas acima de tudo, “tentar sensibilizar as autoridades” da situação vivida pelo referido Lago, e com isso encontrar alternativas para recuperar o mesmo.
“Estamos trabalhando pelo bem público; não sei se vamos conseguir sensibilizar a as autoridades, mas vamos mostrar a elas (as autoridades) esse abandono de um parque tão importante para a cidade,” desabafa Alfredo Sulzer.
O lago, localizado dentro do Parque das Nações indígena, é resultante do represamento do córrego Prosa. Em Artigo publicado recentemente no Jornal Correio do Estado, o jornalista e professor da UFMS (Universidade Federal da MS), Gerson Luiz Martins explica que “o processo de assoreamento vai fazer com que o lago desapareça em pouco tempo. O fato provocará um aquecimento generalizado da área do Parque, porque sem uma região de água a umidade diminuirá e a sensação térmica no local ficará mais quente”.
O Professor ainda comenta que “o processo de assoreamento que acontece na cabeceira do córrego, na região do Bairro Mata do Jacinto é resultado do inadequado planejamento urbano e pela exploração sem qualquer critério dos terrenos da região.”
Em entrevista concedida a imprensa da Capital sobre o assunto, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck , diz que “o assoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas é resultado da falta de manutenção, mesmo de planejamento da área de terrenos do bairro Mata do Jacinto. Enquanto não houver a conscientização da população que ocupa essas áreas, não será possível resolver o problema “in loco”.
Explica ainda que, “além da preservação do lago também é necessário um grande plantio de árvores, preferencialmente nativas, para a proteção climática e ambiental. Nesse aspecto, o plantio de palmeiras é um equívoco.”
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