Nesta segunda-feira (25) esteve em pauta no Jornal da Hora o aumento dos preços dos materiais escolares, gás de cozinha e sobre a venda de vacinas clandestinas. O jornalista Arthur Mario entrevistou o Superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão. 

O superintendente alerta para ficar atento aos preços dos materiais escolares, principalmente nesta época de início de ano. Segundo ele, os fiscalizadores encontraram variação de até 750% do preço em um mesmo produto, de um estabelecimento para outro. “A liberdade de mercado estabelece que a empresa decida os preços, mas essa liberdade não é indiscriminada, se aumentar muito o preço sem um motivo justificável, cabe sim uma punição”. 

Sobre as escolas, Marcelo Salomão afirma que a força tarefa do Procon está de olho nas mensalidades exorbitantes, à cobrança da taxa de matrícula, e ao uso do material escolar do ano passado. “Não podem cobrar taxa de matrícula, a mensalidade equivale a 12 parcelas do ano, não a 13. Além disso, queremos saber o que foi feito com o material escolar de 2020. Estamos muito atentos a isso”. 

Com relação ao gás de cozinha, ele explica que o preço acompanha o valor do dólar, ou seja, com o dólar alto, consequentemente ocorre o aumento do preço dos gás, mas que é importante o consumidor pesquisar para comprar mais barato. 
Além disso, outra questão é sobre o plano de vacinação contra a covid-19. Ele orienta para que a população fique atenta à venda de falsas vacinas, sem comprovação de eficácia. “É importante ficar claro que o programa de vacinação é público. O Governo do estado já tem as vacinas para esse planejamento de imunização. Não há necessidade de uma corrida para a compra de vacinas clandestinas”. Ele ressalta também que o Procon-MS está atento para que as pessoas não caiam em armadilhas.

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