Apartamentos do Reviva Centro vão custar R$ 120 milhões, obras devem começar em até 90 dias

As obras do conjunto habitacional do Reviva Centro vão custar R$ 120 milhões para a prefeitura da Capital, que foram financiados pela Caixa Econômica Federal.

A empresa responsável pelas obras será a Cesari Engenharia e Construção Ltda, que aguarda a realização do sorteio das moradias, que acontece em 6 de agosto, e as últimas adequações com a Caixa para começar as construções. 

De acordo com o CEO da companhia, Gustavo Cesari, a previsão de início é de até 90 dias.

Ao todo são 792 apartamentos em condomínio fechado, localizado à margem direita do Córrego Segredo, próximo ao Conjunto Habitacional Cabreúva. 

Deste total, 554 serão destinados para famílias de baixa renda, de até 5 salários mínimos per capita. Essas moradias atenderão ao teto do Programa Casa Verde e Amarela, e serão financiados por R$ 180 mil. 

As inscrições para participar do sorteio vai do dia 1º de junho até 15 de julho, no site da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários de Campo Grande (Amhasf). Os requisitos podem ser conferidos aqui.

Outros 158 apartamentos serão para livre demanda da Cesari Engenharia, que poderá negociar um valor superior a R$ 180 mil, com famílias de renda de até 7 salários mínimos.

Os últimos 80 apartamentos ficarão para a Amhasf, que pretende usá-los para implementar o aluguel social no município. “Uma inovação que já é utilizada nos grandes centros, e tem dado muito certo”, disse o diretor de Administração e Finanças da Amhasf, Cláudio Marques.

O projeto prevê ainda a construção de 42 salas comerciais, que também serão vendidas por livre demanda pela Cesari Engenharia. Elas serão localizadas foram do condomínio e atenderão demandas de todo o bairro.

Os 554 apartamentos terão 51 m², e o restante, 61 m². Os dois modelos contarão com sala, cozinha, banheiro, lavanderia, sacada e uma vaga na garagem. 

A diferença é que a moradia menor vai contar com dois quartos, e na maior, com uma suíte e um quarto. Todos serão iguais, com o mesmo acabamento.

A prefeitura pretende recuperar todo o valor das obras com as vendas dos apartamentos e dos tributos pagos no momento de registrar o imóvel.

“R$ 120 milhões é o custo da obra. Supondo que as 792 moradias sejam vendidas a R$ 180 mil, são R$ 140 milhões em venda. O pagamento dos registros dos imóveis, que já conta com taxa para a prefeitura, os materiais de construção e a mão de obra, compõem um impacto positivo para a nossa sociedade”, ressaltou Cláudio.

O CEO da Cesari Engenharia garantiu que pretende comprar a maior parte dos materiais de construção em Campo Grande, “só vamos comprar de fora o que não tem aqui”. 

A empresa, que é de Barretos (SP), já possui uma equipe de construção montada. Contudo, a companhia deverá contratar entre 100 e 200 trabalhadores locais para cargos administrativos.

As obras prometem aumentar o adensamento populacional no centro de Campo Grande e no entorno, região que já conta com todos os equipamentos urbanos necessários, como transporte público e redes de energia, água, esgoto e serviços, mas que tem experimentado uma fuga de moradores para outros bairros da cidade.

Cadastro

Inscrições poderão ser realizadas do dia 1º de junho até 15 de julho, no site da Amhasf ou presencialmente, na sede da Agência, localizada na Travessa Íria Loureiro Viana, 415, Vila Oriente.

Dúvidas podem ser sanadas na seda da Amhasf, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h30.

  • Fonte: Correio do Estado