O setor do comércio varejista está se organizando para se opor e tirar de discussão a Lei que procura mudar taxas cartorárias em Campo Grande. O Projeto de Lei 338/2023 prevê algumas reduções, mas também o aumento de 20% dos valores médios das tarifas.
A presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL/MS), Inês Santiago, declarou em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira (07) que as taxas cobradas são abusivas. Para ela, o aumento no custo está estrangulando o comércio e o cenário econômico não é o ideal para mudanças tarifárias.
“O que nós estamos discutindo não é nem o projeto em si, o que nós estamos discutindo é o momento. O setor produtivo de Mato Grosso do Sul tem aumento de custo neste momento em que nós estamos terminando um 2023 estrangulados e estamos com um cenário para 2024 que não é o mais positivo”, ressaltou a presidente.
Na manhã da última quarta-feira (06) a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou o projeto de lei, que agora será votado em primeira discussão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Conforme Inês Santiago, é necessário que a Alems tenha sensibilidade para representar o povo sul mato-grossense.
“Também apelo para a Assembleia Legislativa, que é a representante do povo sul mato-grossense, para que tenha sensibilidade de defender os interesses do nosso povo e tirar da pauta de votação neste ano de 2023, este projeto que só prejudica o setor produtivo e só prejudica o nosso trabalhador.”
Assista a entrevista na íntegra
Foto: Reuel Oliveira
Texto por Reuel Oliveira