A duas semanas do fim da campanha, apenas 63,4% do público-alvo se vacinou contra a gripe em todo o país, um total de 37,7 milhões de pessoas. Ainda restam 21,8 milhões de pessoas que precisam procurar a unidade de saúde mais próxima para se protegerem contra os tipos graves do vírus da influenza.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza, que teve início no dia 10 de abril, continua até o fim da próxima semana, no dia 31 de maio.
Entre a população prioritária, as puérperas registraram a maior cobertura vacinal, com 288,6 mil doses aplicadas, o que representa 81,9% deste público, seguido pelos idosos (72,2%), funcionários do sistema prisional (71,3%), indígenas (70,7%) e professores (65,7%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (24%), população privada de liberdade (32,2%), pessoas com comorbidades (54%), trabalhadores de saúde (60,9%), crianças (61,5%) e gestantes (63,2%).
Os estados com maior cobertura até o momento são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%). Em todo o país, a campanha permanece com uma estrutura formada por cerca de 41,8 mil postos de vacinação e com a participação de aproximadamente 196,5 mil pessoas.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
*Com informações do Governo do Brasil