Apesar do decreto, universidades públicas mantém obrigação de máscaras em Campo Grande

Instituições não descartam, porém, tomar novas decisões após avaliação detalhada do decreto

Apesar do decreto publicado na manhã desta terça-feira (22) que desobriga o uso de máscaras em locais fechados em Campo Grande, as instituições públicas de ensino superior na Capital devem manter, pelo menos por enquanto, a obrigatoriedade do uso em suas dependências.

A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) informou que decisão da prefeitura de Campo Grande será avaliada pelo CAUES (Comitê Multidisciplinar de Ações de Urgências e Emergências em Saúde) para uma possível mudança nas exigências do uso de máscara na UEMS de Campo Grande. Nas demais unidades ainda é obrigatório o uso das máscaras

O IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) também vai manter a obrigatoriedade conforme posto quando do retorno das atividades letivas em 2022. Porém, uma nova decisão por parte da comissão específica que avalia assuntos relacionados à Covid pode acontecer, já que o grupo se reúne semanalmente.

Essa também deve ser a tendência na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Segundo a assessoria da instituição, o Comitê Operativo de Emergência (COE) da UFMS fará a análise e recomendação em sua próxima reunião, que deverá ser realizada na próxima semana. Atá lá o uso continua obrigatório no campus das Capital.

Decreto municipal

Conforme o texto do decreto da Prefeitura, no entanto, alguns locais continuam com a exigência do uso. São eles: ambientes hospitalares e de atendimento à saúde público e privado, transporte coletivo e rodoviário.

Para tal decisão, o município considerou a redução expressiva do número de casos graves confirmados de Covid-19, no município de Campo Grande e a queda da taxa de internação, a redução na procura de testes diagnósticos por pacientes sintomáticos respiratórios na Rede Municipal de Saúde, além das coberturas vacinais que atingiram em 21 de março de 2022, 84,40% da população total com a primeira dose; 73,72% da população com esquema primário completo (duas doses ou dose única) e 38,49% da população com 18 anos ou mais com dose de reforço.

  • Fonte: MidiaMax