Após chegada da Suzano, Ribas tem dificuldade com moradias, mas deverá ser 5° economia do estado em 2026, segundo prefeito

Foto: Divulgação/Suzano

Em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (29), o prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PT), falou sobre os impactos em decorrência da implantação da maior fábrica de produção de celulose no mundo, realizada pela Suzano na cidade. 

Ele destacou que o município tem tido um crescimento rápido crescimento, para o qual não estava preparado. Conforme ele, a falta de planejamento na infraestrutura da cidade para receber a fábrica gerou dificuldades, entre elas,o maior gargalo foi a moradia para os novos trabalhadores e para o aumento na movimentação. 

“Um dos grandes gargalos de infraestrutura propriamente dita é o gargalo da moradia. Nós tivemos uma especulação imobiliária grande porque a procura é muito maior do que a oferta. Conseguimos pelo município ter uma quantidade de 400 novas moradias. A própria Suzano construiu 954 casas para seus trabalhadores diretos, mas essa situação continua e esperamos que ela venha a diminuir gradativamente ao longo dos próximos anos”, disse. 

Apesar da dificuldade, João Danieze ressalta a importância da fábrica para a cidade. Entre os resultados, o crescimento econômico se destaca. Para ele, durante os próximos anos, Ribas do Rio Pardo estará entre os 5 municípios mais economicamente ativas no estado. 

“O município tem uma projeção econômica junto aos 79 municípios não tão significativa. Somos o 14° município em economia do Mato Grosso do Sul, mas com a operação da fábrica, em 2026 nós estaremos entre o quinto ou sexto município mais economicamente ativo, competindo com cidades como Maracaju, Ponta Porã, e Corumbá”, disse. 

A fábrica deu início a suas atividades na última semana, e possui capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. 

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