Benjamin Netanyahu fez anúncio após algumas das maiores manifestações registradas no país
Após protestos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (27) que adiará a principal reforma judicial para a próxima sessão parlamentar.
“Com a vontade de evitar a divisão na nação, decidi adiar a segunda e a terceira leitura para chegar a um amplo consenso”, disse ele em um discurso televisionado em horário nobre, feito após alguns dos maiores protestos de rua no país.
Ele afirmou estar “ciente das tensões” e está “ouvindo o povo”. Ao referir-se à recusa de alguns reservistas das Forças de Defesa de Israel a treinar em protesto contra os planos do governo de revisar o judiciário, ele disse: “O estado de Israel não pode continuar com pessoas que se recusam a servir o exército. A recusa é o fim dessa nação.”
Apesar de adiar a medida, Netanyahu não recuou em afirmar que acredita que a revisão seja necessária.
- Fonte: CNN