Após quase dois meses da alta a arroba do boi reduziu 20% em Mato Grosso do Sul. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o preço praticado no Estado em novembro oscilava em torno de R$ 220. Conforme dados da Scot Consultoria, o valor praticado no Estado era de R$ 175,50. Apesar da diferença de R$ 44,50, nos açougues e supermercados a redução do preço ainda é pequena.
De acordo com a pesquisa realizada no dia 29 de novembro, o quilo da picanha variava de R$ 39,90 a R$ 71,98. Na segunda-feira o menor valor permaneceu em R$ 39,90 e o maior valor praticado foi de R$ 65,98.
Entre os cortes de primeira, o filé mignon também reduziu o valor máximo praticado e manteve o preço mínimo. Enquanto em novembro o quilo custava de R$ 39,90 a R$ 62,98, nesta semana foi de R$ 39,90 a R$ 59,98. A maminha teve o mínimo mantido em R$ 29,80 e o máximo caiu de R$ 39,90 para R$ 34,98.
O quilo da capa de contra filé aumentou o preço mais baixo e reduziu considerando o maior valor cotado nesse período de quase dois meses. Em novembro o quilo do corte ia de R$ 21,90 a R$ 28,90. Nesta segunda-feira o quilo variou de R$ 23,90 a R$ 26,90.
QUEDAS
Houve redução do preço do quilo de alguns cortes durante o período. O quilo do coxão mole custava entre R$ 28,80 e R$ 34,90 no dia 29 de novembro. Já na penúltma semana de janeiro o corte foi encontrado entre R$ 27,99 e R$ 29,98. O mesmo ocorrido com a costela que ia de R$ 14,35 a R$ 15,98 no mês de novembro e agora varia de R$ 13,50 a R$ 15,98.
Ainda entre os cortes com queda estão o patinho que ia de R$ 27,90 a R$ 34,90 e está de R$ 22,99 a R$ 28,98. O quilo do miolo de paleta partia de R$ 23,80 e chegava a R$ 25,98. Nesta segunda, o quilo do corte foi de R$ 19,99 a R$ 24,90.
Variação da carne e feijão
Levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta que os produtos que apresentaram a maior variação em 2019 foram feijão e carne. Em 12 meses o produto que teve mais alta em Campo Grande foi o feijão, com variação anual de 39,77%, seguido da carne que teve o maior impacto com o aumento de 26,41% no ano.