Por Rafaela Moreira
O Jornal da Hora desta quinta-feira (14) recebeu o presidente da Associação das Instituições particulares de ensino de Campo Grande, Lúcio Rodrigues. A pauta da entrevista foi a taxa de mensalidade cobrada por escolas particulares em período de pandemia.
Durante entrevista a Rádio Hora, Lúcio Rodrigues, fez um balanço sobre o setor, em meio a pandemia de coronavírus no país. “Desde o início da pandemia as escolas estão trabalhando com atividades não presenciais, através de vídeo aula, internet e várias tecnologias que cada instituição está se adaptando”.
Quando questionado sobre o retorno das atividades presenciais, Lúcio respondeu que está sendo elaborado um calendário. “Estamos construindo um calendário de retorno junto com a prefeitura de Campo Grande, pois a escola tem uma função na educação muito importante, além do conhecimento existem vários aspectos que acontecem dentro das escolas”.
De acordo com o presidente da Associação das Instituições particulares de ensino de Campo Grande, a capital conta com mais de 180 escolas particulares que atendem 45 mil alunos, sendo 11 mil só na educação infantil.
Após reuniões, a Defensoria Pública de MS, juntamente com o Ministério Público de MS, chegaram a um acordo com diversas escolas particulares de ensino e ficou definido que as escolas particulares concederão um desconto de 10% no valor integral da mensalidade aplicável a todos os contratos. O desconto nas mensalidades terá validade enquanto as aulas presenciais estiverem suspensas.
O presidente da Associação das Instituições particulares de ensino de Campo Grande comentou sobre o acordo. “Conseguimos construir um acordo linear para atender as famílias que estão dificuldades, mas é necessário pensar que para as escolas não houve redução de custo, na verdade houve aumento e queda brusca da receita e muito cancelamentos. É necessário pensar no futuro do ensino privado de Campo Grande”.
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