Qual foi a última vez que você torceu por um atleta dentro e fora de ação? Quando foi a última vez que você se espelhou, ou tentou se tornar mais parecido com algum? Quem foi a última pessoa no âmbito do esporte a te inspirar, a tocar seu coração, a te emocionar ou te alegrar? Recentemente perdemos o maior jogador da história do futebol, o Rei Pelé, e se tornou sinônimo de melhor no dicionário. Outro grandioso nome é o de Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1, que recentemente foi eleito patrono do esporte brasileiro.
Mesmo com tantos ídolos em seu passado, o Brasil passa por um déficit, uma ausência das referências. Os já citados Pelé e Ayrton Senna, se juntam a outros nomes como Guga, Rafaela Silva, Oscar Schmidt, Marta, Anderson Silva e Sheila Tavares. Todos ídolos eternos, mas da antiga geração. A carência nos anos atuais é evidente.
Muito talento, mas pouco posicionamento. Essa é a definição dos atletas atuais. São grandes nomes, mas a pergunta que fica é: Quem serão os próximos ídolos? Quem vai levar os brasileiros a se juntarem e torcerem como um só novamente? Quem vai trazer alegria para o povo?
O horizonte, porém, se mostra esperançoso. Rebeca Andrade na ginástica, Fadinha no skate, Vinícius Júnior no futebol, João Vitor Chumbinho, no surfe. Muitos jovens talentos que já conquistaram muito. O que falta agora é dizer se o Brasil irá amá-los ou não, se serão ídolos ou não, e essa resposta só o tempo trará, baseado nas atitudes desses próprios atletas, que com pouca idade, já representam muito.
Confira a opinião que traz Arthur Mário, editor de jornalismo da Rádio Hora.
Áudio: Arthur Mário
Texto: Reuel Oliveira