Quase 6 mil pessoas foram abordadas pelas equipes, que estão presentes em quatro pontos da cidade
As barreiras sanitárias identificaram sete casos suspeitos do coronavírus na quinta-feira (11), primeiro dia de reativação dos pontos. Ao todo, foram abordados mais de 5,8 mil pessoas.
Foram mais de 3,1 mil veículos que entraram na cidade passando pelas barreiras. Dos sete casos suspeitos que estavam em veículos com placas de fora da Capital, cinco foram testados por apresentarem critérios e em nenhum foi detectada a presença do vírus.
As abordagens estão sendo feitas das 7h às 18h, nas saídas para Cuiabá, Sidrolândia, São Paulo e Três Lagoas, por terem maior fluxo de veículos vindo dos municípios do interior e de fora do Estado.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), cerca de 200 profissionais estão trabalhando nos locais. Quem passar pelo local receberá orientações, terá temperatura aferida, além do veículo desinfetado.
Testes de detecção da Covid-19 também estão sendo realizados, mas a Sesau informou que objetivo maior do trabalho é fazer a orientação e controle de quem entra no município. “Caso a pessoa apresente ou relate sintomas, ela será orientada a procurar um serviço de saúde mais próximo para buscar atendimento”.
Quem é abordado preenche um formulário onde é relatado se houve ou não persistência de sintomas, como dor de cabeça, tosse e coriza e informa se teve contato com caso positivo ou esteve recentemente em outros estados ou municípios.
Todos são orientados a observarem os sintomas e procurarem imediatamente um serviço de saúde caso haja alguma alteração, considerando que o diagnóstico do teste não é conclusivo.
Os pontos voltaram como medida de prevenção para conter o avanço do coronavírus, na Capital e Estado. A principal preocupação das autoridades é em relação a ocupação de leitos, que vem batendo recorde de internações todos os dias no Estado.
As barreiras foram ativadas pela primeira vez no dia 26 de maio de 2020, e voltam a funcionar 8 meses depois da desativação, que ocorreu no dia 6 de julho do ano passado.
O trabalho conta com o apoio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Guarda Civil Metropolitana (GCM), Polícia Rodoviária Federal, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Polícia Militar e todas as secretarias municipais.
- fonte: Correio do Estado