“Bloco parlamentar não dá sustentação a aliado, mas grupo continua unido na Assembleia Legislativa”


Antônio Vaz, que também é pastor da Igreja Universal, comentou informou que o bloco parlamentar ainda deve ainda, tentar a Comissão de Constituição e Justiça. (Foto: Felipe Gotardo)

Por: Marcelo Nunes

O G-10, ou o bloco político formado por dez parlamentares na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul continua firme e unido. Quem garante é o Deputado Antônio Vaz (PRB), para explicar o porquê sete integrantes da bancada não deram sustentação ao Deputado Capitão Contar para a primeira Secretaria da Casa Legislativa.

Em entrevista concedida ao Jornal da Hora (Rádio Hora-FM 92,3) nesta Segunda-feira, Antônio Vaz afirmou que a decisão foi tomada em comum acordo, ou seja, o Grupo definiu pela liberdade de escolha. “Nosso objetivo (Grupo dos 10 deputados) era obtermos a primeira Secretaria, mas não foi possível, pois, seriamos derrotados. Diante disso, o Grupo optou por liberar todos os integrantes a votar conforme sua consciência” declarou o Parlamentar, que foi eleito para seu primeiro mandato com 16.224 votos.

A eleição realizada na última Sexta-feira, 01/01, no Plenário Júlio Maia, elegeu Paulo Corrêa para Presidente e Zé Teixeira como primeiro Secretário. Este último foi ponto da polêmica, pois, havia interesse do G10 pelo referido espaço.

O Bloco tem como um dos seus principais lidere o Deputado Coronel David, que voltou no Capitão Contar, porém, na deixando claro sua discordância: “Voto em Eduardo Contar para primeiro Secretário por uma imposição estatutária”. Ou seja, sua preferencia era Zé Teixeira, mas contrariado por ser integrante do PSL, mesmo partido de Contar.

Além de Corenel Davi, Antônio Vaz e Capitão Contar, o Grupo dos 10, ainda tem como integramente os seguintes parlamentares: Londres Machado (PSD), Evander Vendramine (PP), Herculano Borges (SD), Lucas de Lima (SD), Gerson Claro (PP), Neno Razuk (PTB e João Henrique Catan (PR).

Na entrevista concedida à Rádio Hora, o Antônio Vaz, que também é pastor da Igreja Universal, comentou informou que o bloco parlamentar ainda deve ainda, tentar a Comissão de Constituição e Justiça. Também destacou que a principio não queria aceitar a 3ª vice-presidência, mas foi convencido pelo próprio Presidente Paulo Corrêa a aceitar o referido cargo na mesa diretora da Casa Legislativa.

Sobre seu mandato disse que pretende fazer trabalhos voltados á pessoas mais humildes e não pretende fazer oposição rigorosa ao Governo. “Tenho bom diálogo com o Governador Reinaldo Azambuja. Por mais que há pontos de discordância, é importante que se faça mandato coerente, conforme interesse da sociedade.”