Boletim aponta infestação do Aedes aegypti em 27 áreas da Capital

De janeiro a novembro deste ano foram registrados 979 casos confirmados de Dengue no município de Campo Grande, seis de Zika e 61 de Chikungunya. (Foto: Sesau).

A Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU) divulgou recentemente um Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) que revelou um aumento significativo na quantidade de focos do mosquito  quando se comparado com o último boletim divulgado em maio deste ano.

De acordo com o levantamento, 27 áreas estão em estado de risco, 34 em alerta e apenas oito aparecem com índices satisfatórios, ou seja, menores que 1% de infestação. No último LiRaa, apenas a área Centro 473, Bairro Amambaí apresentou índice superior a 3,9%, que é considerado de risco. Neste ano, o LiRaa passou a ser estratificado por unidade de saúde, áreas e não mais por bairro.

Conforme o levantamento, a área mais crítica é da UBSF Paradiso que abrange os bairros Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças, com Índice de Infestação Predial (IPP) de 9%. Em maio, o IPP da área era menor que 2%, o que representa um aumento de mais de 6%.

O Coordenador Eliasze Guimarães da Coordenadoria de Combate de Endemias Vetoriais (CCEV), conversou com a Rádio Hora confira: