Bolsonaro: “Brasil deve se consolidar como maior produtor mundial de alimentos”

Declaração foi feita em mensagem enviada para 24ª edição do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo. Mandatário disse que pretende, ainda, expandir comércio com a Rússia

presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (4/6), em mensagem gravada, enviada à 24ª edição do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, evento organizado pelo governo da Rússia, que o Brasil deverá se consolidar “nos próximos anos” como o maior produtor mundial de alimentos.

“É desejo do Brasil expandir e aprofundar as relações de amizade e cooperação com todos os países da região euroasiática, em particular com nosso anfitrião, a Rússia, parceira de longa data de meu país.
Nos próximos anos, o Brasil deve consolidar-se como o maior produtor mundial de alimentos. Mesmo no contexto da pandemia que assola o planeta, continuamos a garantir a segurança alimentar de um sexto da população mundial“, apontou.

O chefe do Executivo alegou ainda que o país conserva 84% do bioma amazônico e reserva apenas 27% para agricultura. “A agricultura brasileira atende aos mais altos requisitos sanitários e de sustentabilidade. Apenas 27% de nosso território são utilizados pelo agronegócio. Temos orgulho de conservar 84% de nosso bioma amazônico e 66% de nossa vegetação nativa”, acrescentou.

Relação comercial

Bolsonaro destacou ainda interesse em expandir a relação comercial com a Rússia. “Trabalhamos para potencializar nossas exportações de alimentos de qualidade para o mercado russo e de outros países da região. O Brasil é o maior destino das exportações de fertilizantes da Rússia, principal fornecedor de um insumo essencial para a agricultura brasileira. Queremos manter essa complementaridade, saudável para ambos os lados, mas há amplo potencial para diversificar nossa pauta comercial. O comércio entre Brasil e Rússia pode e deve incorporar o alto grau de desenvolvimento de nossas economias, de modo a abranger produtos de maior valor agregado em proporções crescentes”, concluiu.

  • Fonte: Correio Braziliense