Dado do Ministério do Trabalho é resultado de 1.914.130 admissões e de 1.756.932 desligamentos no mês. No primeiro semestre o saldo foi de 1.023.540 empregos
O Brasil criou 157.198 vagas com carteira assinada em junho, resultado de 1.914.130 admissões e de 1.756.932 desligamentos. No mesmo mês do ano passado foram criadas 155.123 mil vagas.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.
O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em junho de 2023 contabilizou 43.467.965 vínculos, o que representa uma variação de +0,36% em relação ao estoque do mês anterior.
No acumulado do ano (janeiro/2023 a junho/2023), o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.
Nos últimos 12 meses (julho/2022 a junho/2023), foi registrado saldo de 1.651.953 empregos, decorrente de 22.863.154 admissões e de 21.211.201 desligamentos (com ajustes até junho de 2023).
O setor de serviços continua sendo o grande empregado. No mês, os 5 grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: Serviços (+76.420 postos); Agropecuária (+27.159 postos); Construção (+20.953 postos); Comércio (+20.554 postos); e Indústria (+12.117 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+9.707 postos).
Nos últimos 12 meses (julho/2022 a junho/2023), foi registrado saldo de 1.651.953 empregos, decorrente de 22.863.154 admissões e de 21.211.201 desligamentos (com ajustes até junho de 2023).
O setor de serviços continua sendo o grande empregado. No mês, os 5 grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: Serviços (+76.420 postos); Agropecuária (+27.159 postos); Construção (+20.953 postos); Comércio (+20.554 postos); e Indústria (+12.117 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+9.707 postos).
Referente à criação de mais de 20 mil vagas no comércio, as oportunidades nesse setor ocorreram principalmente no comércio varejista de produtos farmacêuticos (+2.533) e na fabricação de produtos alimentícios (+8.425), respectivamente.
Onde estão os empregos
As cinco regiões do Brasil apresentaram saldo positivo de novas contratações.
- Sudeste (+76.081 postos, +0,34%)
- Nordeste (+33.624 postos, +0,48%)
- Centro-Oeste (+21.547 postos, +0,57%)
- Norte (+14.105 postos, +0,67%)
- Sul (+9.587 postos, +0,12%)
O crescimento do emprego formal em junho foi verificado em 24 das 27 Unidades Federativas, com destaque para São Paulo, que gerou 36.418 postos (+0,3%) – principalmente nos serviços (+19.774) e agropecuária (+10.960); Minas Gerais, com +25.537 postos (+0,6%) – destaque para agropecuária (+9.215) e serviços (+7.936); e Rio de Janeiro, com +13.490 postos (+0,4%), com destaque para serviços (+9.031). Os menores saldos ocorreram na Paraíba (-223 postos), Rio Grande do Sul (-211 postos) e Roraima (-121 postos).
Média salarial
O salário médio real de admissão em junho foi de R$2.015,04, com um aumento de R$12,47 em comparação com o valor de maio (R$2.002,57). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$34,60.
Perfil dos empregados
No mês, o saldo foi positivo para mulheres, com 55.628 contratadas. Para homens foram criadas 101.570.
Em realação à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 220 postos de trabalho. Saldo positivo também para pardos (+51.346), pretos (+10.029), amarelos (+155) e indígenas (+92).
Para os brancos, o resultado foi negativo em 4.474.
Em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego disse que está envidando esforços para reduzir o grande número de declarações com raça/cor não informada, que representaram nesse mês uma parcela significativa do saldo positivo (+100.985).
- Fonte: CNN