Acabaram ontem (12) os jogos Pan-Americanos de lima, no Peru. O Brasil encerrou a sua participação histórica, na segunda colocação, com 55 medalhas de ouro, 45 pratas e 71 bronzes, totalizando 171 medalhas, atrás apenas dos Estados Unidos. O País fez a sua melhor participação na história.
E o que já era uma excelente campanha, poderia ter sido ainda melhor. Isso porque, nas últimas provas do dia, o Brasil ainda disputou três finais. No caratê, Hernani Veríssimo, pela categoria de até 75kg, foi derrotado pelo norte-americano Thomas Scott e ficou apenas com a prata.
Já pela categoria até 60kg, Douglas Brose, ouro em Toronto 2015, foi derrotado por Camilo Velozo, do Chile, e também ficou com o segundo lugar. Trajetória semelhante viveu Marcus D’Almeida, no tiro com arco. O brasileiro chegou até a final, mas perdeu para o canadense Crispin Duenas e também ficou com a prata.
Mesmo com as derrotas nas provas finais, a campanha do Brasil foi histórica. Com os 55 ouros, o País superou a participação em Rio 2007 em idas ao primeiro lugar do pódio. Além disso, a segunda colocação no quadro geral também é marcante. Desde 1963, no Pan de São Paulo, o Brasil não repetia o feito.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) não fez projeção de medalhas para os Jogos Pan-Americanos de Lima, preferindo apostar nas vagas a conquistar para as Olimpíadas 2020, que vieram no handebol feminino, hipismo, tiro com arco, tênis e tênis de mesa, por exemplo.
Os Estados Unidos terminam o Pan com a primeira colocação, com 120 ouros, 88 pratas e 85 bronzes, totalizando 293 medalhas. Em terceiro lugar, o México conseguiu 37 ouros, 36 pratas e 63 bronzes, com 136 no total. Em quarto, o Canadá teve 35 ouros, 64 pratas e 53 bronzes, com 152 medalhas totais.