Campo Grande é a 3ª cidade do Centro-Oeste e a 14ª do país com maior oferta de auriculoterapia no SUS, de acordo com o relatório de monitoramento da Auriculoterapia no SUS edição janeiro 2023, realizado pelo Blog PICs na Pauta. Os dados foram coletados dos sistemas do Ministério da Saúde de dezembro de 2021 a novembro de 2022.
Conforme a publicação, os municípios foram organizados por ordem de grandeza do maior para o menor referente ao total de sessões de Auriculoterapia ofertados somando a oferta na Atenção Básica com a Média de Alta complexidade. Ao todo, foram apresentados dados de 1.445 cidades de todo o país.
Na região Centro-Oeste, Campo Grande fica atrás somente das cidades de Brasília (7ª) e Cuiabá (13ª). No período em que os dados foram coletados a capital Sul-mato-grossense ofertou 7.477 procedimentos em auriculoterapia, sendo mais de 90% na Atenção Básica.
Prática integrativa
A auriculoterapia é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa, que pode tratar disfunções físicas, mentais e emocionais por meio da estimulação em pontos específicos da orelha.
Na Atenção Básica, a prática tem sido usada em abordagens individuais, como em coletivas, além de auxiliar no tratamento de pessoas que desejam abandonar o vício do tabaco.
A auriculoterapia é uma prática integrativa e complementar da medicina, que tem o objetivo de equilibrar a energia vital do ser humano, explica a psicóloga Francine Damin.
“Baseado na teoria chinesa, a doença é a manifestação de desequilíbrio desta energia e a auriculoterapia vem de forma a readquirir tal energia perdida”, diz.
Entre os benefícios da prática estão: equilíbrio físico e mental, aumento na produção de endorfina e serotonina, responsáveis pela sensação de bem-estar.
“É um tratamento eficiente em distúrbios como insônia, ansiedade, diminuição da libido, dores, até mesmo em doenças emocionais mais complexas como síndrome do pânico, transtornos de ansiedade, depressão, entre outras”, complementa a psicóloga.
Atualmente, a auriculoterapia está inserida em 46 unidades básicas e de saúde família do Município. A Rede conta com 66 profissionais do NASF que foram capacitados ao longo dos anos para realizar a prática. Os atendimentos acon
- Fonte: Prefeitura de Campo Grande