Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) do segundo ciclo de 2020, divulgado nesta quarta-feira (11) pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU), aponta uma redução na quantidade de áreas em situação de risco em comparação com o último levantamento feito em janeiro deste ano, saindo de sete para apenas 1 área com índice superior a 3,9%. Houve redução também no número de áreas em alerta e, consequentemente, aumento de áreas com índice satisfatório.
Conforme o levantamento, uma área está em situação de risco, 39 em alerta e 28 aparecem com índices considerados satisfatórios – abaixo ou igual a 1% de infestação. No LiRaa divulgado em janeiro, sete áreas estavam em estado de risco, 43 em alerta e 18 com índices satisfatórios.
A área mais crítica era a UBSF Iracy Coelho – que abrange os bairros Iracy Coelho, Vila Nogueira, Centenário, Aimoré, entre outros – que apresentou Índice de Infestação Predial (IPP) de 8,6%. Segundo o levantamento divulgado hoje o índice caiu para 2,3%.
A redução mais significativa foi registrada na área da UBSF Azaléia, passando de 7,4% para 1% de infestação, saindo de risco para satisfatório.
As áreas das UBSFs Jardim Antártica , Alves Pereira, Sírio Libanês , Maria Aparecida Pedrossian e e Jardim Noroeste, que apareciam no ranking de alto índice de infestação, também tiveram redução significativa. Atualmente, a única área considerada crítica é da UBS São Francisco, com 7% de infestação. O link para download do levantamento completo de janeiro de 2020 e de marco de 2020 estão disponíveis clicando nas respectivas datas.
Para secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o resultado considerado positivo é reflexo das ações que vêm sendo intensificadas desde o fim do ano passado e parte se deve ao apoio da própria população, que têm auxiliado no trabalho de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.