Com 522 casos de ataques de escorpiões notificados em Campo Grande e 3012 em todo estado em 2023, a população está em alerta para as picadas do animal peçonhento. Diante do problema, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) busca  através da prevenção, diminuir os impactos.

A médica veterinária e gerente técnica do Scraps (Serviço de Controle de Roedores, Animais peçonhentos e Sinantrópicos) do CCZ, Kelly Godoy, declarou em entrevista ao Jornal da Hora desta terça-feira, que é natural que nesta época do ano o índice de casos envolvendo a picada do escorpião seja alto, devido ao clima. Conforme a médica, a melhor forma de evitar os ataques é a prevenção, e ela destaca algumas medidas que devem ser tomadas.

“A gente prioriza sempre a prevenção. Medidas como instalar telas nas janelas, manter sempre os ralos, pias e tanques fechados, é a prevenção, porque a gente precisa controlar a presença desses animais para que evite e diminua o risco de acidentes”, disse a veterinária

Kelly Godoy ainda complementa que o escorpião procura abrigos escuros, então a limpeza de quintais é importante para evitar a proliferação. Segundo ela, em caso de ataque de um escorpião, deve haver o encaminhamento imediato para a unidade de saúde.  A espécie mais comum na capital, o escorpião amarelo (Tityus Confluens), não oferece tanto risco à vida das pessoas, já o Tityus Serrulatus que também está presente, mas em menor quantidade, é um dos mais perigosos do mundo, especialmente para crianças e idosos. 

Para mais informações, entre em contato com o CCZ através do (67) 3313-5000 ou do (67) 2020-1796, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7 às 21h ,e finais de semana e feriado das 6h às 22h

Assista a entrevista na íntegra

Foto: Evelyn Medonça
Texto: Reuel Oliveira