Carne bovina aumenta e picanha chega a custar R$87,98 na Capital

Apenas nos açougues, o preço do corte bovino nobre variou 92%

O preço da carne bovina em Campo Grande variou mais de 189% em dois anos. De acordo com o levantamento da da Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/Campo Grande), realizada entre os dias 22 e 23 de julho de 2021, um quilo de picanha chega a custar R$ 87,99 em uma casa de carnes da Capital. 

Nos mercados, o preço do corte nobre variou 46%, com o quilo mais barato a R$ 48,00 e o mais caro a R$ 69,99. 

Ao todo, foram percorridos 18 estabelecimentos comerciais para o levantamento dos preços praticados nos cortes das carnes suínas, bovinas e aves. 

O corte de ave/coração foi o que registrou maior variação, com o menor preço em R$ 15,99 e o maior preço R$ 45,99. 

Outro corte de carne com variação expressiva foi a bisteca suína, com uma diferença de 167% entre os estabelecimentos, tendo o menor preço de R$ 19,99 e maior preço de R$ 31,49.

Em seguida, o corte da carne bovina ponta de costela apresentou uma diferença de 133%, e o corte da carne suína lombo aparece com uma variação de 125%. 

Já o corte de carne/peito de ave aparece com diferença de 127% na variação de preço, com  o quilo mais barato a R$ 10,99 e o mais caro a R$ 24,98.

Comparação

Em comparação com a pesquisa realizada pelo Procon de Campo Grande em dezembro de 2019, todos os cortes sofreram aumento. 

A maior variação ocorreu no corte bovina Agulha, que há dois anos podia ser comprado por R$ 19,19 e hoje é vendido por R$ 31,10, um aumento de 62%.

Em contrapartida, os cortes que menos sofreram alterações foram a Coxinha da asa, vendido em 2019 por R$ 14,52, em 2019, e por R$ 17,02, em 2021 e o Contrafilé, que custava em média R$ 32,83 há dois anos e está no patamar de R$ 38,53 neste mês. 

A tabela com os valores praticados nos estabelecimentos pesquisados pode ser acessada aqui.

  • fonte: Correio do Estado