Casos confirmados de mpox sobem para 9 em MS

Apenas Ponta Porã e Campo Grande tiveram registros positivos até agora, segundo a Secretaria Estadual de Saúde

Foto: Divulgação/Governo de MS

Nesta terça-feira (10), a SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou que registrou dois novos casos de mpox em Mato Grosso do Sul. Eles já somam nove no ano.

Os casos mais recentes foram notificados em 13 e 18 de agosto, ambos em Ponta Porã. Segundo a pasta, o primeiro paciente viajou para Brasília e apresentou sintomas logo após. O outro paciente foi infectado pelo contato com o primeiro.

Os dois são do sexo masculino e têm 31 e 26 anos. Eles não apresentam mais lesões na pele e receberam alta médica.

As sete confirmações anteriores ocorreram em Campo Grande (6) e em Ponta Porã (1). Mortes não foram registradas.

Vacina – A SES também informou que recebeu, do Ministério da Saúde, 406 doses de vacina contra a mpox, sendo que todas foram distribuídas aos municípios para serem aplicadas. Não há previsão da chegada de mais imunizantes, por enquanto.

Segundo os critérios definidos pela pasta federal, poderão ser vacinadas pessoas vivendo com HIV/aids que têm entre 18 a 49 anos, independentemente do status imunológico identificado pela contagem de linfócitos TCD4; e profissionais de laboratórios do tipo NB-2 com idades entre 18 e 49 anos e que trabalham com o orthopoxvirus.

A reportagem questionou quantas aplicações foram feitas até agora. A Secretaria Estadual de Saúde respondeu que o dado não está disponível no painel de imunizações e frisou que se trata de uma campanha pontual de imunização.

A doença – A mpox, antes chamada de varíola dos macacos, é uma doença viral declarada como emergência mundial pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 14 de agosto.

O vírus é transmitido principalmente durante o ato sexual. Pessoas convivendo com HIV, homens que fazem sexo com homens e pessoas sexualmente ativas são considerados os grupos mais vulneráveis para a doença.

Os sintomas mais comuns da mpox são febre, ínguas (gânglios inchados visíveis no pescoço) e erupções na pele.

Fonte: Campo Grande NEWS