Chapa do PSOL exalta o poder feminino na política de CG

Nesta quinta-feira (05), o Jornal da Hora em parceria com o jornal O Estado, deu continuidade nas entrevistas com candidatos à prefeitura de Campo Grande. A candidata do dia foi a Cris Duarte (PSOL), que participa de chapa majoritária composta por duas mulheres. Ela ressalta o objetivo em trazer representatividade feminina em Campo Grande.

De acordo com Cris Duarte, a democracia no país ainda é muito frágil, principalmente quanto à participação política das mulheres. Ela relembra que em Mato Grosso do Sul, entre os 24 parlamentares estaduais, não tem nenhuma mulher. “É inclusive a única assembleia do Brasil sem a presença de uma mulher, e na câmara de vereadores apenas duas”.

“Nós decidimos lançar uma chapa, que inclusive é bastante histórica para Campo Grande, porque é uma chama composta por duas mulheres, sendo elas mulheres que vem dos movimentos sociais, das lutas sociais” relata. Com sua vice, Val Eloy, que é líder terena, ela pretende em sua gestão trazer um novo olhar para a população indígena de Campo Grande. “A gente percebe que ainda é uma população muito jogada à margem, sem o acesso muitas vezes as políticas públicas”.

A candidata ressalta que elaboraram um plano de governo no qual não deixa ninguém para trás. Ela cita sobre a questão das políticas públicas em relação às pessoas em situação de rua. “Focam só em algumas regiões da cidade, mas quando a gente olha para a população em situação de rua estão abandonados. Nós precisamos pensar em todas as políticas públicas para essa comunidade. Eu acredito que só vai aumentar se a gente fechar os olhos, e virar as costas para essa população”.

Outra proposta dela é em relação a educação. Cris Duarte pontua sobre a questão do déficit de vagas para a educação infantil, algo que resulta no desemprego das mães dessas crianças, por não ter onde deixar o filho durante o dia. “Isso diz respeito ao não cumprimento do plano municipal de educação que tem metas a serem cumpridas e infelizmente nós temos aí esse número gigantesco de crianças sem o acesso à educação e sem o possibilidade de que as mães e as pessoas que cuidam dessas crianças tenham a liberdade de buscar uma oportunidade de trabalho”.

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