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Na última quinta-feira (03) o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Ariovaldo Nantes Corrêa, condenou 11 pessoas envolvidas em esquema para cassar o ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal.
A Operação Coffe Break, iniciada em 2015, investigou e condenou os envolvidos em um esquema de propinas e compra de votos na Câmara Municipal.
Em entrevista ao Jornal da Hora desta terça-feira (08), Alcides Bernal falou sobre a decisão e descreveu o período em que esteve como um “verdadeiro calvário”.
O ex-prefeito também falou sobre o retorno de seus direitos políticos, e destacou o respaldo recebido pelo presidente nacional do Partido Progressistas, Ciro Nogueira, e o tempo hábil para concorrer em 2026.
“Eu continuo filiado ao Partido Progressista através do qual eu ganhei a eleição para deputado federal e não pude assumir. Tive uma votação três vezes superior à quem acabou assumindo no meu lugar. Conversei com o senador Ciro ontem e ele me deu todo o apoio e o respaldo da Nacional para disputar o quarto mandato em 2026”, disse.
Conforme Bernal, é de seu desejo o retorno à política, mas dependerá do apoio popular. “Eu sou um político por natureza e tenho a missão de cumprir com a vontade popular. Eu me coloco à disposição, mas isso não pode ser uma vontade apenas minha. Tem que ser uma vontade da sociedade como um todo”, disse.
Os 11 envolvidos na Operação Coffe Break são João Alberto Krampre Amorim, João Roberto Baird, Gilmar Antunes Olarte, Edil Afonso Albuquerque, Jamal Mohamed Salem, Paulo Siufi Neto, Mário César Oliveira da Fonseca, José Airton Saraiva, Espólio de José Alceu Padilha Bueno, Carlos Eduardo Belineti Naegele, André Luiz Scaff.
Os condenados sofreram a perda de direitos políticos, não poderão realizar contratos com o poder público e deverão pagar uma indenização de R$1,9 milhão por danos morais.
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Texto por Redação Grupo Hora
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