Com alta demanda, agro do MS consegue manter jovens em atividades rurais, diz diretor do Senar

Manter o jovem no campo pode ser um desafio futuro para pessoas que trabalham no meio rural. Com o avanço da tecnologia e modernidades dessa geração, o sonho profissional da juventude pode ir além do que seguir a tradição familiar. Há anos este assunto tem sido discutido e tem se intensificado cada vez mais a fim de encontrar uma fórmula para mantê-los no campo. 

Para que esses jovens sejam atraídos a ficar na região, é preciso que haja boas oportunidades de renda, políticas públicas voltadas ao seu desenvolvimento, acesso à saúde e educação. Além disso, cursos de qualificação também são uma ótima forma de incentivo. 

Em Mato Grosso do Sul, terra do agronegócio, a situação é diferente do âmbito nacional. De acordo com o Diretor do Centro de Excelência do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Gustavo Cavalca, o setor em MS está consolidado. Em entrevista ao Jornal da Hora desta segunda-feira (18), o médico veterinário explicou que a qualidade de vida e a remuneração são boas. “A permanência está bem consolidada hoje porque você tem uma qualidade de vida muito boa na propriedade rural e a remuneração no agro hoje tá boa”.

“De 2015 até hoje, nós já colocamos mais de 900 técnicos no mercado de trabalho e se eu for lembrar aqui alguns de sucesso, nós temos aluno egresso do Centro de Excelência hoje trabalhando no Senar na Assistência Técnica e Gerencial, então ele foi um aluno do Senar e hoje ele é um técnico do Senar que vai nas propriedades pra ajudar pra por tecnologia e melhorar a renda e a produtividade do produtor, então isso mostra que estamos efetivando essa pessoa no mercado de trabalho”, explicou. 

A demanda de trabalho é alta em Mato Grosso do Sul. O profissional do Senar contou que cerca de 80% das turmas que se formam em ensino técnico, terminam o curso empregado. “O curso técnico é diferente da academia que você vai depois para o mestrado e doutorado, o curso técnico tem que efetivar mercado de trabalho, mas 88% realmente tá acima do que a gente esperava”, concluiu o especialista.

Confira a entrevista na íntegra (CLIQUE NESTE LINK)