O início das Olimpíadas Paris 2024 e a aproximação da Paralimpíada, fez muitas pessoas desenvolverem a busca pela prática de esportes, mas a falta de acesso às modalidade é um desafio.
Fundado em 2015, um projeto social oferece para os Campo Grandenses a chance da prática de esportes olímpicos e paralímpicos. O trabalho começou focado no ensino do atletismo, mas para que os atletas pudessem competir em campeonatos de alto nível, foi criado a “Sprint Social”.
São cerca de 150 atletas que treinam no projeto, desde crianças até adultos. Em entrevista ao Jornal da Hora desta quarta-feira (07), o técnico da Sprint Social, Carlos Igino Nogueira, falou sobre o programa. Conforme ele, o programa trabalha com o objetivo de descobrir talentos, sem que os atletas precisem pagar pela prática, ou seja, a iniciativa proporciona o esporte a todos.
“Hoje os atletas não pagam nada, nós temos apoios que fornecem desde o uniforme, ao material, aos equipamentos, […] e nós sempre estamos olhando, tentando descobrir talentos e sempre tem alguém nos procurando, e nós conseguimos chegar até eles”, disse.
Durante a entrevista, Carlos ressaltou que o projeto desenvolveu vários talentos. Entre os nomes lembrados pelo treinador, ele destacou Rayane Amaral. A atleta alcançou o status de melhor velocista do Mato Grosso do Sul, e hoje atua pelo clube pinheiros.
Outro nome que Carlos citou foi o da atleta Gabi Mendonça, que vai a Paris para competir nas Paralimpíadas. Ela disputa os 200 m e foi uma revelação da Sprint Social.
O treinador explicou que o projeto está sempre de portas abertas para receber novos atletas. “Nós sempre estamos no Parque Ayrton Senna, sempre pela manhã, e no período da tarde estamos na escola Manoel Bonifácio, no Jardim Tarumã. […] Então das 7h às 10h da manhã, de segunda a sexta-feira lá no Parque Ayrton Senna, podem nos procurar”, concluiu.
Para saber mais sobre o projeto, acesse o Instagram @sprintsocial_ms.