Com candidatura à prefeitura indeferida, Thiago Assad (PCO) avalia que essa é uma ação “antidemocrática”

Após 15 entrevistas com candidatos à prefeitura de Campo Grande, o Jornal da Hora finalizou nesta quarta-feira (11) o projeto “O Município que temos e o município que queremos”, que contou com a parceria do jornalista Bruno Arce, editor-chefe do jornal O Estado, a empresária Luciane Costadele, idealizadora do projeto “Que cidadão eu quero ser” e os colaboradores Dr. José Mikimba e Carlos Araújo. O último entrevistado foi o Thiago Assad, pelo Partido da Causa Operária (PCO), que teve sua candidatura indeferida pelo TRE.

Pela primeira vez na disputa eleitoral, Thiago Assad explica que o partido decidiu lançar sua candidatura à prefeitura de Campo Grande, por acharem importante a capital ter um representante com propostas diferentes do que a população está acostumada. “Não se trata simplesmente de administrar uma crise, mas de impulsionar outras políticas da população”.

O candidato teve sua candidatura indeferida pelo TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS) nesta terça-feira (10), por ter feito seu registro depois do prazo previsto na legislação. Sendo assim, ele fica “inelegível” e seus votos serão invalidados nesta eleição. O partido ainda pode recorrer a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar reverter.

“Não é a população que escolhe seus representantes, na verdade ele tem que ser aprovado antes por uma burocracia que vai decidir o que a população pode escolher ou não. Isso é uma coisa absolutamente antidemocrática” avalia Assad.

Questionado sobre um possível 2º turno, o candidato revela que ainda não está definido a quem irão apoiar, e revela que único compromisso que o partido tem é com a classe trabalhadora. “Não é um apoio aos companheiros do PT, nem outros partidos de esquerda, nossa aliança na verdade é com a classe trabalhadora, do que com determinadas organizações que muitas vezes têm interesses diferentes dos nossos”.

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