Com déficit de qualificação profissional no estado, UEMS promove cursos profissionalizantes

Texto por Reuel Oliveira

Em situação de pleno emprego desde o início do ano, Mato Grosso do Sul tem uma taxa de apenas 4% de desocupação, enquanto a média nacional ficou em 7,4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua). 

Apesar do bom índice de empregabilidade, o estado possui um déficit de qualificação profissional. Conforme a Fiems, o estado produz mais vagas do que tem capacidade de contratar, pela falta de qualificação profissional. 

Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira (11), o reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, professor doutor Laércio Alves, falou sobre o problema. Conforme ele, a universidade tem procurado se aproximar da população e de suas demandas,e oferecer capacitação profissional. 

O reitor explicou que visando as novas empresas e vagas que surgirão no estado devido a Rota Bioceânica, a UEMS está promovendo cursos para formação de tecnólogos em diversas áreas. 

“Nós estamos passando por uma revolução de desenvolvimento no estado e de necessidade de profissionais e nós estamos cada dia aproximando a universidade do povo. Hoje nós estamos lançando o curso de tecnólogo em silvicultura e nós já estamos adiantando com outras empresas não só do ramo da celulose, mas de bioenergia, de mineração e já formamos uma turma de tecnólogo em logística”, explicou. 

Além dos cursos de capacitação profissional, a universidade também está trabalhando com o ensino de línguas estrangeiras dentro de suas instituições. Todos os projetos são com o foco em preparar os sul mato-grossenses para todo o desenvolvimento que o estado já apresenta devido a Rota Bioceânica e a união dos estados e países (Brasil, Paraguai, Argentina e Chile), que farão parte da rota. 

“Nós temos agora todo o cenário da rota bioceânica. Então a UEMS foi a primeira universidade do Mato Grosso do Sul a formar tecnólogos em logística para que ele possa estar preparado para todo esse desenvolvimento da Rota Bioceânica que une os quatro países”, concluiu.

Assista a entrevista na integra