“Com gestão boa, Campo Grande será outra cidade”, diz pré-candidato Profº André Luís

Faltando menos de um ano para as eleições municipais em Campo Grande, as figuras políticas já estão se preparando para a disputa. Nesta terça-feira (20), a capital do Mato Grosso do Sul confirmou mais um nome na corrida eleitoral. O vereador André Luis (REDE) reafirmou sua pré-candidatura à prefeitura em entrevista ao Jornal da Hora nesta quarta-feira (20). 

Contrário a reeleição, André Luís disse que estará na disputa pelo executivo municipal em 2024. Segundo ele, apesar dos problemas da cidade, Campo Grande pode melhorar, mas tudo depende de uma boa gestão dos próximos administradores da capital.

“Eu já deixei bem claro que eu não sou candidato à reeleição para vereador. Reafirmo a pré-candidatura à prefeitura de Campo Grande que é a proposta. Nós acreditamos realmente que a capital tem uma excelente viabilidade e com uma gestão boa, Campo Grande vai virar uma outra cidade”, ressaltou.

Conforme o professor, a Rota Bioceânica será uma forte ferramenta para o crescimento da cidade. Para o pré-candidato, conforme for feita a administração e o planejamento da exploração da rota, Campo Grande poderá se tornar o principal porto seco do país, exportando seus produtos e atraindo diversos investimentos.

“Campo Grande vai ser o grande centro da Rota Bioceânica no Brasil. Hoje quando nós pensamos na rota pensamos em exportação, na saída de grãos e de commodities. Hoje o porto de chegada no Brasil é Santos, então os armazéns ficam no Porto de Santos, agora quando mudar essa rota, a porta de entrada será o Mato Grosso do Sul, será o grande depósito, o grande porto seco do Brasil”, afirmou.

Mobilidade na capital

O vereador também falou a respeito do trânsito e da quantidade de veículos na capital. Conforme o presidente da Comissão Permanente de Mobilidade Urbana da Câmara dos Vereadores, não há espaço para o veículo particular. Segundo ele, o ideal é que todos possam utilizar o transporte público para a locomoção dentro da cidade, mas para o serviço se tornar uma opção viável para os cidadãos, ele deve melhorar sua qualidade. 

“Nós temos que entender que as vias públicas não suportam mais veículos particulares. Temos que oferecer o transporte público como opção. Hoje o cidadão tem que usar o automóvel porque ele não tem opção. O ônibus tem que ser a verdadeira opção e sair com o carro é falta de opção, mas precisa investir. Nós estamos no século 21 pensando em veículo individual. Não cabe mais pensar no individual, nós temos que ter transporte coletivo, mas aí é questão de qualidade”, declarou.

Saúde para os campo-grandenses

Ao ser questionado sobre a saúde na capital sul-mato-grossense, o vice-presidente da Comissão Permanente de Saúde, relembrou que a gestão na capital é compartilhada entre  município, estado e união. Segundo o vereador, é necessário que haja uma administração correta, para que as dificuldades que se prolongam sejam resolvidas. 

“A responsabilidade pela saúde é compartilhada do município, do estado e da união. Então, os três são responsáveis. Um não manda no outro, a união não manda no estado, que não manda no município, eles são independentes e são corresponsáveis. Agora, o que acontece, nós precisamos fazer uma gestão de responsabilidade. Há muito tempo a saúde no Campo Grande, a empurrada com a barriga e um dia a conta chega”, concluiu.

Assista a entrevista na íntegra

Foto: Evelyn Mendonça
Texto por Reuel Oliveira