O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, foi o entrevistado desta quarta-feira (31) no Jornal da Hora. Em entrevista, ele comentou sobre a atual situação que o país vive, e como o hospital está colaborando no combate à pandemia na capital.
O presidente afirma que as ações de restrições ainda não fizeram efeito, os hospitais continuam com falta de leitos e de medicamentos, e ocorreu apenas uma melhora discreta. “Temos 1200 pacientes internados no estado. Dizer que não há colapso é negar a realidade. O sistema de saúde sul-mato-grossense está muito sobrecarregado. Nunca tivemos algo parecido com isso”. No último sábado, a Cassems abriu 40 novos leitos, e hoje, já tem 22 leitos ocupados.
Sobre todas as mudanças que aconteceram no Ministério da Saúde, desde o início do coronavírus, Ayache avalia como uma fase obscura. “O período entre a saída do Mandetta, até a entrada do Queiroga, para mim foi um período de trevas, um grande apagão, e lamentavelmente no momento em que mais precisávamos”. Ele afirma que a população está pagando o preço desse apagão. “Vivemos um capítulo terrível da história da saúde pública brasileira”. Porém, com a entrada de um médico na pasta do Ministério da Saúde, são criadas boas expectativas em relação ao combate à pandemia.