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A CPI do Consórcio Guaicurus, instaurada pela Câmara Municipal encerrou na segunda-feira a primeira fase, que tinha como objetivo a Análise Documental e Diagnóstico Inicial da situação do transporte coletivo em Campo Grande.

A fase dois da CPI, voltada às oitivas, se inicia no dia 23 de abril. Até o final da primeira fase, foram 368 queixas de usuários, a respeito principalmente da superlotação, veículos defeituosos e falta de linhas.
Em entrevista ao Jornal da Hora desta quarta-feira (16), o presidente da CPI, vereador Dr Livio, falou a respeito do objetivo das investigações e ressaltou a responsabilidade da prefeitura municipal como partícipe do contrato de concessão.
“A população tem o entendimento equivocado que a CPI vai resolver o problema do transporte coletivo e não é isso porque não está no nosso escopo. Quem executa o contrato é o Consórcio Guaicurus através de uma concessão da prefeitura, então a prefeitura tem os mecanismos até mesmo de ruptura. O nosso relatório quer apontar os problemas e a negligência por parte da prefeitura e por parte do consórcio.
Após encerrado, o relatório da CPI será encaminhado para o Ministério Público e Tribunal de Contas, que segundo o vereador, são os órgãos poderão sanar as irregularidades. “Se o consórcio quiser se manter, ela terá que se adequar”, disse.
Conforme o vereador ainda, a comissão já está solicitando documentos para a CPI. Foi solicitado ao consórcio o balanço dos últimos cinco anos, mas apenas o balanço referente a 2024 foi recebido.
Para a próxima fase, a Câmara Municipal divulgou que irá receber Gabriel Santos da Silva, especialista em mobilidade urbana e transporte público, e a Professora Doutora Maria Lúcia Torrecilia, titular da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia.
Serão nove dias de oitivas e os demais nomes a serem ouvidos não foram divulgados.
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Texto por Redação Grupo Hora
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Assista a entrevista na íntegra:
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