Após a Câmara Municipal de Campo Grande definir os membros integrantes da CPI do Transporte Público, o presidente, vereador Dr. Lívio, falou em entrevista ao Jornal da Hora desta sexta-feira (21), a respeito dos próximos passos da investigação.

O vereador comemorou a instalação da CPI, e ressaltou que as investigações devem envolver a concessionária e o concessor.
“A gente tem que destacar o ganho da sociedade com a instauração dessa CPI. O Transporte coletivo vem sendo alvo de críticas há vários anos. Desde a instalação desses contratos, vem se deteriorando o serviço e a gente tem dois entes envolvidos, o consórcio Guaicurus que faz a prestação do serviço e a prefeitura que é a concessora”, disse.
Além do Dr. Lívio, a comissão será formada pelas vereadoras Ana Portela (relatora) e Luiza Ribeiro, e pelos vereadores Junior Coringa e Maicon Nogueira.
Na segunda-feira (24) a comissão irá se reunir para definir o cronograma de atuações.
“A gente tem pensado no cronograma das oitivas, ou seja, aquelas pessoas que nós vamos chamar para serem ouvidas. A gente vai começar a definir cronograma de visitas pros terminais, nas agências e cronograma de requerimento de dados que eu acho que é a coisa mais importante e aprofundada que vai complementar e fundamentar o relatório”, disse.
Segundo o presidente da CPI, a comissão deverá ouvir a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg), além de coletivos de usuários, como a Associação Comercial.
A CPI deverá durar 20 dias, com o foco das investigações em três pontos:
- A utilização de frota com idade média e máxima dentro do limite contratual e o estado de conservação dos veículos;
- O equilíbrio financeiro contratual após a aplicação dos subsídios públicos;
- A fiscalização da Prefeitura Municipal no serviço após a assinatura do Termo de Ajustamento de Gestão.
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Texto por Redação Grupo Hora
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