Emenda abre rombo de R$ 145 bilhões no teto de gastos
Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, manifestou-se favorável ao Brasil manter as “contas equilibradas”. Haddad, entretanto, foi breve ao falar da PEC da Gastança e não citou impacto da medida sobre os cofres públicos.
A fala ocorreu durante a participação do ministro em um painel do evento, nesta terça-feira, 17. “Nós tomamos algumas medidas antes mesmo da posse”, disse o ministro da Fazenda, em Davos. “Nós tivemos que aprovar uma emenda constitucional para dar suporte aos ministérios criados e recriados e que estavam sem orçamento.”
Haddad não citou, por exemplo, os rombos gerado pela PEC da Gastança. Aprovada no fim de dezembro do ano passado, a medida permite que o governo de Lula gaste R$ 145 bilhões além do teto de gastos, e mais R$ 23 bilhões via receitas extraordinárias. A intenção é pagar o valor de R$ 600 no Auxílio Brasil (que voltou a se chamar Bolsa Família), mais R$ 150 para cada família com crianças de até 6 anos. Além disso, o petista fez outras promessas de campanha. Entre elas, o aumento real do salário mínimo com reajuste acima da inflação.
- Fonte: Revista OESTE