Decisões do Governo são marcadas por incoerência, afirma presidente do SINTSS

Por Melciades H Nunes

O projeto de lei que institui em Mato Grosso do Sul o PDV (Programa de Desligamento Voluntário) para servidores públicos estaduais e o Decreto de aumento da jornada  de trabalho dos funcionários públicos, de 6 para 8 horas, são marcados pela incoerência e desrespeito aos funcionários públicos. A afirmação é de Ricardo Correa Bueno, presidente do SINTSS-MS ( Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social no Mato Grosso do Sul).

Em entrevista concedida à Radio Hora FM 92,3 (Programa Jornal da Hora das 7h às 8h), o sindicalista afirmou que falta funcionários na saúde e em vários setores da administração pública e não tem sentido a decisão do PDV.

Outro fato apontado por Ricardo Bueno é que a Lei que rege o PDV determina a proibição de contratação por 2 anos, mas o Governo anuncia admissão de novos servidores na área da educação e Segurança Pública.

Conforme a administração estadual, o objetivo é diminuir os gastos com pessoal devido a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). O Estado completou o ano de 2018 acima do limite de gastos com funcionalismo. A despesa total com pessoal chegou a R$ 6.223.070.878,82, o equivalente a 57,98% da receita líquida, com pagamentos feitos a 70 mil servidores, entre ativos e inativos.

ACOMPANHE A INTEGRA DA ENTREVISTA E DO PROGRAMA, QUE AINDA ABORDA POLÍTICA, ECONOMIA E ESPORTE COM GINO RONDON, DR. MIKIMBA E MARCELO NUNES.