Por: Felipe Gotardo

Na tarde desta terça-feira (2) foi realizada uma audiência pública em Brasília, sobre o ENEM 2019 (Exame Nacional do Ensino Médio) com previsão de ser realizado nos dias 03 e 11 de novembro.

A deputada federal Rose Modesto (PSDB/MS), eleita em maio deste ano sub-relatora da Comissão Externa que acompanha o desenvolvimento dos trabalhos do Ministério da Educação (CEXMEC), disse que a maior preocupação em relação à edição do maior vestibular do Brasil está com a segurança da prova, que em outras edições obtiveram problemas com a segurança das provas, dentre elas, vazamento de questões, dificuldades de calendário e entre outros pontos.

Preocupada com essa situação a parlamentar solicitou uma audiência pública para debater essas questões. Na ocasião esteve presente o presidente substituto do INEP (Intituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anízio Teixeira) Camilo Mussi, o presidente do Concelho Nacional de Educação, Luiz Roberto Liza Curi, consultores da educação da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados).

“Saímos muitos satisfeitos, o que o INEP apresentou aqui foi um calendário que esta sendo cumprindo inclusive, antes do tempo previsto, e temos a convicção que todos os mais de 5 milhões de alunos poderão realizar a prova com tranquilidade e partirem para uma nova fase da educação” disse Rose.

Em relação aos investimentos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), Rose disse que não se pode abrir mão do maior investimento na educação pública Brasileira. No ano passado o Fundeb investiu mais de 144 bilhões de reais na educação.

“Ela vem para resolver um problema das diferenças que existe de um Estado para o outro. Uns conseguem investir mais do que outros e o Fundeb vem para trazer essa equidade” completou.

Rose também afirmou que esta acompanhando a pec 15 para tornar o Fundeb um fundo permanente, constitucionalizado, para ter condições de ter a união do Governo Federal assim aumentando o repasse. Hoje apenas 10% do valor do Fundeb são colocados pelo Governo Federal, e o objetivo é que a ampliação passe para 30%.

“Mato Grosso do Sul não esta entre os Estado que necessita do aporte do Fundeb, e vai passar a ter maior investimento quando nós conseguirmos aumentar esse índice de investimento do Governo Federal” afirmou.