Dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta sexta-feira, 18, que o desemprego no Brasil caiu para 11% no trimestre encerrado em janeiro de 2022, totalizando 12 milhões de desempregados. Trata-se da menor taxa para o período desde 2016, quando registrou aproximadamente 10%.
No trimestre encerrado em janeiro de 2021, a taxa era de quase 15%. Conforme o IBGE, a taxa observada no trimestre encerrado em janeiro deste ano ficou abaixo da observada no trimestre finalizado em outubro de 2021 (12%).
Ocupados
O IBGE informou que o número de ocupados no país atingiu 95 milhões de pessoas, alta de quase 2% (1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior, e de 9,5% (pouco mais de 8 milhões), na comparação interanual.
Sobre a informalidade, janeiro registrou quase 40 milhões de trabalhadores informais (40,5% da população ocupada), taxa menor que a do trimestre anterior (41%), porém maior que o mesmo período de 2021 (cerca de 40%).
Rendimento do trabalhador
O rendimento real do trabalhador caiu: menos 1% em 3 meses uma queda ainda maior, de quase 10%, frente ao mesmo trimestre de 2021, ficando em R$ 2,5 mil de média. Nenhuma categoria apresentou alta na renda. Trata-se do menor rendimento médio da série de trimestres comparáveis.
Principais pontos da pesquisa
- O número de desempregados (12 milhões de pessoas) diminuiu 6,6% (menos 858 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (quase 13 milhões de pessoas);
- População desalentada (que desistiu de procurar emprego) somou quase 5 milhões, com redução de pouco mais de 6% (menos 322 mil pessoas) em 3 meses;
- O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada atingiu quase 35 milhões de pessoas, subindo 2% (680 mil pessoas) em 3 meses;
- Número de empregados sem carteira assinada somou 12,5 milhões de pessoas, subindo quase 4% (cerca de 430 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior;
- O total de trabalhadores por conta própria somou 26 milhões de pessoas, saltando 10% (mais 2,5 milhões de pessoas) em 1 ano.
- Fonte: Revista Oeste