Desvio de R$ 1,6 mil motiva busca e apreensão em agencias de publicidade e empresas gráficas da Capital

(Foto: Reprodução)

Por: Marcelo Nunes

A “Operação Aprendiz” da Polícia Federal cumpriu, nesta Quarta-feira (14/02),  mandados expedidos pela 4ª Vara Criminal em agencias de publicidade, empresas ligadas ao ramo gráfico e uma residência, em condomínio de luxo, na Rua Piratininga, 1700, no bairro Santa Fé.

A força-tarefa, que também conte com a CCGU (Controladoria-Geral da União) e MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), investigam fraudes em licitações e superfaturamento de contratos para o desvio de dinheiro público.

A suspeita é aquisição superfaturada em 992% de cartilhas educativas pela Secretaria de Estado da Casa Civil, entre os meses de junho de 2015 e agosto de 2016.

Em Nota, a PF informa que o “prejuízo causado aos cofres públicos do Estado chega a soma de R$ 1.600.577,00″.

Logo cedo, por volta das 6 horas, agentes saíram da sede da PF para cumprir os referidos mandados de busca e apreensão. Segundo a PF “a análise dos documentos pela CGU revelou, em relação a apenas uma das cartilhas adquirida pela Secretaria de Estado da Casa Civil em junho de 2015, com intermediação de Agência de Publicidade, um sobre preço de 992%”.

As informações dão conta de que uma das empresas publicitárias alvo da Operação, prestou serviço para o Governo do Estado, desenvolvendo materiais informativos para a Caravana da Saúde.

As apurações relacionadas à Operação “Aprendiz” seguem sob a responsabilidade da 30ª Promotoria do Patrimônio Público de Campo Grande, com apoio da PF e da CGU.