A decisão é do juiz federal Anthony Kelly que considerou a decisão do país de barrar o tenista ‘irracional’
A Justiça australiana concedeu o direito de Novak Djokovic entrar no país e disputar o Aberto da Austrália depois que o sérvio entrou com uma apelação.
O juiz federal Anthony Kelly considerou a decisão do país de barrar o tenista “irracional”.
O juiz ordenou nesta segunda-feira, 10, que Djokovic fosse libertado em 30 minutos e que seu passaporte e outros documentos pessoais fossem devolvidos a ele.
Djokovic estava retido na Austrália desde a manhã de quinta-feira 6. Ele chegou ao país um dia antes, mas acabou barrado no aeroporto ao apresentar um atestado de isenção de vacina, que não foi reconhecido como válido pelas autoridades.
Os advogados do tenista apresentarem documentos (um teste PCR) que provariam que ele testou positivo para covid-19 no dia 16 de dezembro, situação que, segundo a defesa, daria permissão para entrar na Austrália sem estar vacinado.
Situação ainda indefinida
O advogado do governo australiano, Christopher Tran, no entanto afirmou que, mesmo com a decisão, o tenista poderá ser impedido de entrar no país. O Aberto da Austrália começa no dia 17.
De acordo com ele, o ministro de Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais, Alex Hawke, pode usar seus poderes especiais para cancelar o visto e deportar Djokovic.
Caso isso aconteça, o sérvio pode ficar sem poder entrar no país por três anos.
- Fonte: Revista Oeste