O presidente Donald Trump, condenou os “assassinatos horríveis”, motivados “obviamente pelo antissemitismo”

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Dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos foram assassinados a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington, na noite de quarta-feira (21/5). De acordo com as autoridades locais, o homem suspeito do crime gritou ‘Palestina livre’ ao ser detido.
O presidente norte-americano, Donald Trump, condenou os “assassinatos horríveis”, motivados “obviamente pelo antissemitismo”. “Ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA. Condolências às famílias das vítimas. É muito triste que coisas assim possam acontecer”, frisou o republicano.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse estar “em choque” com o duplo assassinato. “O terrorismo e o ódio não vão nos quebrar”, afirmou.
A Embaixada de Israel nos Estados Unidos citou que as vítimas estavam “no auge da vida”. “Toda a equipe da embaixada está desolada e devastada com o assassinato. Não há palavras que expressem a profundidade da nossa dor e horror diante desta perda devastadora. Nossos corações estão com suas famílias, e a embaixada estará ao lado deles durante este momento terrível”, destacou a representação diplomática.
O ataque aconteceu na calçada em frente ao Museu Judaico da capital americana. No local, havia um evento programado para jovens e diplomatas.
“Acreditamos que o tiroteio foi cometido por um único suspeito, que já está detido”, declarou à imprensa Pamela Smith, chefe de polícia de Washington. “Antes do tiroteio, o suspeito foi observado caminhando de um lado para o outro fora do museu. Ele se aproximou de um grupo de quatro pessoas, sacou uma arma e abriu fogo”, acrescentou.
O suspeito foi identificado como Elías Rodríguez, de 30 anos, de Chicago. As vítimas Yaron Lischinsky e Sarah Milgram eram um jovem casal que planejava se casar em breve, segundo o embaixador israelense nos Estados Unidos, Yechiel Leiter.
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Fonte: Correio Braziliense com informações da AFP