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Meus amados boleiros e boleiras do mundo esportivo e do planeta terra. Pra quem vem do mundo esportivo raiz, não consegue encontrar argumentos para entender a reclamação dos jogadores. Se o gramado está esburacado, os jogadores reclamam; se está muito fofo (grama alta) reclamam que cansam demais e se está bem aparada ela fica dura. Cara, quanta reclamação para praticar o futebol. É claro que isso está muito, mas muito mais ligados aos “nutelas” da Série A.
Claro que aqui embaixo, nós também gostaríamos de ter uma estádio bem acolhedor, bem estruturado e também com certeza uma grama boa e o que seria ideal para se praticar o futebol. Ninguém é maluco de ser contra, mas também não precisa de tanta choradeira para quem não está em outro nível. Afinal, a transação de subida em qualquer escada é de degrau a degrau. Hoje, aqui em Mato Grosso do Sul temos alguns campos com completa condições de receber partidas de alto nível.
Campo do Laertão, em Costa Rica; campo do Ninho da Águia, em Rio Brilhante, um pouco acima dos outros como Virotão, em Naviraí; Saraivão, em Ivinhema; estádio Fredis Saldivar, em Dourados. E vou além mais, o estádio André Borges, em Coxim, que por mais que não tenha nenhuma condições para os torcedores e pessoal de imprensa, o campo até que é suportável para partida de futebol. Por ai, é possível apontar que de gramada dá muito bem para se jogar, lembrando que estamos hoje na penúltima colocação do futebol brasileiro no ranking na CBF.
Bom, os estádios com grama sintético é uma forma de haver uma oportunidade de ser utilizado o ano inteiro. Isso com eventos dos mais generalizados. Confesso que como aqui na Capital estamos sem estádios para realizações de grandes eventos, o sintético ajudaria. De que forma. Com a chance de que as competições amadoras (e olha que tem muitas pela cidade e que fazer as semifinais e final no estádio seria uma atração). Falo de ter participado de uma das boas equipes do futebol amador da cidade e o sonho era disputar uma partida no Morenão, por exemplo, ou no antigo Belmar Fidalgo, que antes era o ponto alto de uma grande final. Se as autoridades do passado não tivessem acabado como Belmar, por exemplo, seria uma praça ideal para que os torcedores também fossem ao estádio.
Há dois anos, chegou a se falar com a possibilidade de colocar grama sintética no estádio Jacques da Luz, em Campo Grande, mas até agora se tem algum projeto para isso está escondido em alguma gaveta. O que poderá acontecer no futuro será uma grande discussão, mas que isso está também influenciando no futebol brasileiro, isso está. Agora, fica uma pergunta para se responder: se campo sintética fosse bom, porque a Fifa ou a CBF não marcam jogos das seleções nestes campos. Algo de estranho no reino da Dinamarca acontece. Quem viver, verá. Vamos esperar o que Deus nos prepara.
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Claudio Severo – Esporte
Jornalista, formado na Universidade Mogi das Cruzes (SP). Trabalhou na CBN, Globo e SBTMS. Assessor de imprensa e editor do site EsporteMS desde 2003.
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