Eleições 2024: Caso eleita, Camila Jara diz que irá romper contrato com Consórcio Guaicurus e propõe VLT na capital 

A quatro dias do primeiro turno das eleições 2024, a Rádio Hora finalizou nesta quarta-feira (2)  a rodada de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Campo Grande. A última a participar, foi a deputada federal Camila Jara (PT). Durante o programa, ela abordou sobre saúde, educação e o transporte público de Campo Grande.

Natural de Campo Grande e usuária de transporte coletivo durante toda sua vida, Camila destacou que um de seus objetivos à frente da prefeitura, caso eleita, será o rompimento do contrato com o Consórcio Guaicurus. 

Conforme a candidata, um acordo só tem validade se ambas as partes cumprem seus papeis, fato que não vem ocorrendo no serviço de ônibus da capital. 

“Nos melhores lugares para se viver no mundo, o transporte público é uma prioridade. Nós iremos romper o contrato [com o Consórcio Guaicurus] porque o contrato, pra mim, só tem validade se ambas as partes cumprirem. Nenhuma empresa pode mandar na prefeitura, o poder público tem que ter controle sobre essa empresa. Isso vai ser feito de uma maneira determinada pela justiça, que traga o menor dano possível para a população” disse. 

No novo contrato, o aumento da rotatividade e instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) serão prioridades para Camila. “A empresa que assumir o transporte coletivo vai  garantir que o ônibus passe na hora e tenha um maior número de linhas nos bairros. Em contrapartida, vamos asfaltar as ruas onde os ônibus passam. Também iremos trazer um novo modal de transporte para Campo Grande e iniciaremos as obras do VLT para que a gente não sobrecarregue os ônibus nas principais vias”. 

Educação

Além disso, a candidata enfatizou a atenção à educação em Campo Grande. Conforme ela, haverá a ampliação em 50% no número de escolas de tempo integral, além da instauração do programa social, Bolsa Escolinha. 

“Nós vamos garantir que as nossas crianças estejam dentro das EMEIs com recurso federal e com recurso do município. Vamos ampliar em 50% o número de escolas integrais,  porque tem recurso do FNDE para isso. Nós sabemos que acontece fora da escola impacta dentro e no aprendizado das crianças, por isso a gente vai criar o Bolsa Escolinha, porque a criança que passa fome não aprende, criança que vê o pai e o pai batendo na mãe, não aprende e a gente precisa garantir psicólogos e assistentes sociais da escola”, concluiu. 

Assista a entrevista na íntegra