Após declarações do vereador André Luis (PRD) questionando a reeleição da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) confirmou que tentará a reeleição na capital.
Em entrevista ao Jornal da Hora desta sexta-feira (22), a líder do executivo em Campo Grande falou sobre as eleições e destacou que apesar do respeito a candidatos e partidos de direita, ela estará “nas trincheiras”
“Nós estamos em um país democrático, onde as pessoas e partidos têm os seus entendimentos. Eu respeito muito o PL, mas nós também estamos nessa trincheira, Nos colocamos como pré-candidata pelo partido PP e tenho o apoio da senadora Tereza Cristina, que também é muito amiga do Bolsonaro”, destacou.
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A declaração do vereador André Luis foi feita no Jornal da Hora da quinta-feira (21), quando ele ressaltou que para não haver uma divisão na direita algum dos candidatos deveria se retirar, e seria a atual prefeita.
Apesar de destacar a disputa eleitoral com o PL no primeiro momento, Adriane Lopes não negou a possibilidade de uma união futura caso haja um segundo turno.
“Cada partido vai ter a sua definição, mas acreditamos que essa próxima eleição é uma eleição de segundo turno, então acredito que neste primeiro momento os partidos vão colocar os seus [candidatos] para essa busca, mas que no segundo turno nós teremos uma decisão firme onde os partidos vão se unir em busca daquele candidato ou candidata”
Pensando no futuro
Caso Adriane seja eleita prefeita de Campo Grande, será a primeira vez que ela terá um mandato do zero – pois assumiu a prefeitura faltando dois anos para o fim, após o então prefeito Marquinhos Trad renunciar o cargo. Adriane destacou sobre a importância do desenvolvimento econômico para a cidade. Conforme ela, a Rota Bioceânica será a ponte para a criação de mais oportunidades de crescimento para a população.
“Nosso maior projeto para essa cidade é o desenvolvimento econômico. É cuidar das pessoas e dar oportunidade de crescimento […] Nós precisamos projetar Campo Grande para o Brasil e para o mundo e estamos tendo a oportunidade agora com a Rota Bioceânica. Campo Grande vai ser um hub logístico. Campo vai se tornar uma cidade estratégica no Brasil e vai gerar desenvolvimento”, concluiu.