Na sabatina com os candidatos à prefeitura de Campo Grande, o Jornal da Hora entrevistou nesta terça-feira (10), a candidata pelo União Brasil, Rose Modesto. Durante o programa, ela abordou sobre saúde, educação, infraestrutura e economia.
Uma de suas propostas é a reintegração do SIT – Sistema Integrado de Transporte, e com isso, criar quatro grandes eixos, ligando a cidade de ponta a ponta. Assim como em outras capitais, Rose Modesto quer implementar o BRT (Bus Rapid Transit), que significa ônibus de trânsito rápido. É um sistema de transporte público considerado rápido, confortável e de alto custo-benefício, com investimento previsto de R$230 milhões.
“Nós queremos trabalhar como foi feito em Curitiba com o BRT que são os ônibus mais rápidos. Não é fazendo esses mini terminais no meio das avenidas, que acabou se tornando um problema na vida das pessoas,onde já acabou morrendo pessoas por conta dessas minis estações e onde não matou gente está matando o comércio”, disse.
A ideia proposta é utilizar os canteiros das principais avenidas da cidade, como a saída para Sidrolândia, na Av. Gunter Hans, saída para São Paulo, na Av. Gury Marques, saída para Três Lagoas, na Av. Ministro João Arinos e saída para Corumbá.
“Nós vamos utilizar parte dos canteiros. Quem conhece essas vias sabe que tem um canteiro largo no meio dessas avenidas. Se trabalhar com as canaletas, que é um asfalto um pouco mais rebaixado, o BRT vai passar por ali”, complementa.
Obras inacabadas – Além disso, Rose enfatizou que sua prioridade serão as obras inacabadas, em destaque o Centro de Belas Artes, um dos elefantes brancos colecionados em Campo Grande – obra que teve início em 1991 e vem se arrastando até então.
“O Centro de Belas Artes, as EMEIs, a Av. Ernesto Geisel que é um um uma obra importantíssima para nossa cidade, são obras inacabadas que serão prioridades. Eu Acredito que com planejamento isso não teria acontecido. falta gestão, falta planejamento e falta acima de tudo lisura com o dinheiro público”, disse.
Saúde – Sobre a saúde pública, a candidata enfatiza a lista de pacientes na espera por cirurgia e por atendimento primário. Ela diz que a criação de um Hospital Municipal é importante, mas primeiro é necessário resolver a questão da falta leitos na capital.
“A primeira pergunta que o gestor tem que fazer é: e se fosse eu? E se fosse a minha mãe? Se colocar no lugar da pessoa primeiro e depois enfrentar os problemas. De que forma? Repactuando com os hospitais que existem, hoje nós temos dois hospitais públicos, sete filantrópicos, repactuando a questão dos leitos. Construir o Hospital Municipal com certeza é uma das saídas, e é importante. Agora a prioridade é para quem já está nessa fila. É repactuar os leitos com os hospitais que existem, para poder fazer cirurgias”, concluiu.
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