Em sequência a sabatina com candidatos à prefeitura de Campo Grande, o Jornal da Hora entrevistou nesta terça-feira (27), o Ubirajara Martins, do partido Democracia Cristã (DC). Natural de Bento Gonçalves (RS), o candidato está na capital desde 1992 e atua como advogado há mais de 30 anos, nas áreas cível e trabalhista.
O candidato disputou eleições anteriores aos cargos de vereador, deputado estadual, federal e senador, entretanto nunca ocupou cargo público. Em sua chapa, o vice-prefeito escolhido foi o empresário João Faria Alves. No plano de governo do candidato, a escolha do vice reflete o compromisso com a inclusão e acessibilidade na política local, trazendo uma nova perspectiva e abordagens inovadoras para a administração pública.
Durante a entrevista, Ubirajara destacou sobre seus ideais e enfatizou que sua candidatura é de direita e conservadora, com foco na família. “A minha a minha candidatura é da família e é o partido de direita. Tem candidato que está falando aí que só o dele é de direita. Então não está falando a verdade. O Democracia Cristã é um partido de direita conservador da família”, disse.
Em seu plano de governo, sete objetivos são destacados para a capital, sendo eles: Infraestrutura Urbana Acessível, Transporte Inclusivo, Transporte Inclusivo, Saúde Acessível, Cultura e Lazer para Todos, Tecnologia e Comunicação e Empregabilidade e Economia.
Um dos pontos abordados pelo candidato durante a entrevista, foi sobre a questão dos dependentes químicos. Campo Grande atualmente passa por uma situação preocupante com o aumento de usuários de drogas, principalmente na região central da cidade. Sobre isso, Ubirajara sugere que seja feita a internação compulsória dessas pessoas.
“Então nossa ideia é realmente ajudar essas pessoas com internação, mas o problema mais grave é que os direitos humanos não concordam, mas a solução para essas pessoas é uma internação compulsória. Uma pessoa que usa crack, ela não tem condições de gerir sua vida, de chegar e sair sozinha […] Se você não internar essa pessoa compulsoriamente, como ela vai sair da droga? Desintoxicar? Então acho que nós, como governantes, temos que fazer um um processo diferenciado para ajudar essas famílias, mas sem uma internação compulsória fica muito difícil”, disse.
Confira a entrevista na íntegra