Na última semana, o deputado estadual e ex-governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT retirou sua pré-candidatura à prefeitura de Campo Grande. A decisão ocorreu após a polêmica envolvendo a homenagem da Assembleia Legislativa ao ex-presidente Michel Temer, que fará visita à MS no próximo mês.
Em entrevista ao Jornal da Hora nesta segunda-feira (14), o deputado disse que isso ter virado uma polêmica é um absurdo, pois a homenagem não é a pessoa de Michel Temer, e sim ao cargo que ele representou como presidente do Brasil.

Sobre a disputa no próximo pleito eleitoral, Zeca enfatiza que não é mais pré-candidato à prefeitura de Campo Grande, mas defende que o partido se articule, e propõe uma frente ampla com PT, PDT e União Brasil, com uma aliança centro-esquerda para as eleições de 2024.
“Eu defendo uma aliança do PT, União Brasil, PDT do Lucas de Lima, também com os partidos tradicionais, como o PV, PCdoB, e se possível o PSB, e fazer uma frente de centro-esquerda, chamado Campo Democrático Popular para disputar e ganhar as eleições”, destacou.
O deputado explica que com o passar do tempo, novos nomes vão surgindo positivamente. Neste caso, ele cita o nome da jovem deputada federal Camila Jara (PT), eleita com 56.552 votos em 2022. Além disso, reforça o nome de Gisele Marques, que concorreu ao governo do estado pelo PT no último pleito.
“Não sou candidato… Eu percebi que outras candidaturas vão se colocando, o que é altamente positivo. Surgiu a pré-candidatura da Camila Jara, uma menina moça com a enorme capacidade que surgiu aí de vereadora, agora deputada federal, em um trabalho fantástico em Brasília, da própria Gisele Marques, que foi nossa nossa candidata a governadora também colocando o nome, ontem eu vi pra minha satisfação mais dois nomes do movimento negro, a professora Bartolina e a Eugênia, como pré-candidatas”, concluiu.
Confira a entrevista na íntegra