Campo Grande registrou aumento contínuo nos casos de doenças sazonais, como gripes, viroses, e as síndromes respiratórias agudas graves (SRAG). A alta demanda por atendimentos elevou o fluxo de pessoas nos hospitais e causou a lotação.
A Rádio Hora esteve presente no Hospital Regional, e registrou o grande fluxo de pacientes e falta de leitos. Além dele, as Unidades de Pronto Atendimento e os Centros Regionais de Saúde também têm registrado alto fluxo de pessoas.
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Em entrevista ao Jornal da Hora desta quinta-feira (05), a secretária municipal de saúde, Rosana Leite, destacou a alta nos atendimentos. Conforme ela, a quantidade média de atendimentos diários teve uma elevação considerável.
“Na semana passada nós tivemos a nossa média de 2500 a 3000 atendimentos nas UPAs e CRS. Ontem nós tivemos 4100 apenas nas 24 horas. Desses atendimentos, uma porcentagem vai precisar de uma internação de 10% a 15%. Isso é rotina. Faltam leitos”, disse.
Para realizar os atendimentos a SESAU tem realizado a otimização dos atendimentos nos leitos contratualizados da Santa Casa, Hospital Universitário e Hospital Regional. A secretária explicou que a longo prazo, a solução será a construção do Hospital Municipal, que somará a capital, mais 249 leitos e irá ajudar nos atendimentos.
“O Hospital Municipal já estava nos planos de governo no Plano Municipal de Saúde há dez anos, e quando nós assumimos o papel de secretário adjunto foi uma das missões. Chegamos a um consenso em relação ao tamanho desse hospital, de 259 leitos, 20 leitos de UTI. Além disso, vai ter o pronto atendimento, um centro diagnóstico e um centro de especialidade”, explicou.
As propostas de licitação devem ser liberadas no dia 27, e a obra deve ser finalizada em dois anos.
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