Secretário explica que números devem ser avaliados já que muitos realizaram pelo particular e outros foram a óbito durante a pandemia
Em Campo Grande, cerca de 40 mil pessoas aguardam cirurgias eletivas na fila do (Sisreg) Sistema de Regulação do (SUS) Sistema único de Saúde.
No entanto, o número deve ser avaliado, já que durante a pandemia, os serviços ficaram paralisados, enquanto alguns pacientes tiveram que optar pelo procedimento particular e outros foram a óbito, conforme relatou o Secretário Municipal de Saúde José Mauro.
“Se fala em 30 mil, 40 mil exames e procedimentos, mas é preciso avaliar. Primeiro começa com a avaliação dos procedimentos de ambulatório para ver qual é o caso. Muitos pacientes já operaram por outros meios ou por meios próprios, outros foram a óbito, então há uma necessidade de avaliar essa fila, 70% dos procedimentos do ano passado ficaram retidos e consequentemente, será um número muito diferente do que nós temos em mente”, disse.
Ainda de acordo com José Mauro, falta muito a ser analisados para os próximos passos dos procedimentos na Capital, já que alguns hospitais ainda não se alinharam ao programa.
“Ainda falta muito detalhe, nós emitimos aos hospitais contratualizados com o município, a situação de adesão do programa ‘Opera MS’ e ‘Examina MS’. Alguns hospitais já se declararam a adesão, outros hospitais não, eu acredito que passe agora, a fase de hospitais privados”, contou.
As informações vieram durante o lançamento da ‘Caravana da Saúde’, que desta vez, vai englobar os projetos ‘Opera MS’ e ‘Examina MS’, que promete desafogar a demanda de procedimentos que ficaram parados durante a pandemia da Covid-19.
Diferente dos anos anteriores, a Caravana da Saúde vai contar com clínicas e hospitais privados para concluir exames e cirurgias que estão em aberto.
Ao todo, mais de cinco procedimentos serão realizados até outubro de 2022, como: tomografias, ressonância, colonoscopias, ultrassom e raio-X.
Em Mato Grosso do Sul, são 70 mil cirurgias e 59 mil exames que vão contar com R$120 milhões disponibilizados pelo governo do Estado, segundo o governador Reinaldo Azambuja.
“Contratamos hospitais públicos, abrimos agora o credenciamento de hospitais privados também. Serão clínicas e hospitais privados daqueles que atendem a regulação pelo (SUS). Então teremos clínicas e hospitais privados realizando exames, realizando cirurgias e isso tudo bancado pelo governo de Mato Grosso do Sul. São R$120 milhões que nós projetamos e se precisar de mais, colocaremos mais recursos” destacou.
Azambuja prometeu ainda que ninguém vai ficar de fora da fila. “Aqueles que entraram primeiro vão ter atendimento primeiro. Vamos respeitar a fila da regulação, é controlada pela secretaria de Saúde com os municípios”, prosseguiu.
” Tendo um volume de credenciamento a mais das clínicas e hospitais privados, eu não tenho dúvidas que vamos atender essas pessoas. Não vamos deixar que pessoas aguardem na fila”, concluiu em seguida o governador.
- fonte: Correio do Estado